As agentes do Consultório na Rua notam a sua gestação e te abordam constantemente. Ao longo das conversas, você confessa que tem receio de fazer o pré-natal, mas não explica o motivo de suas inseguranças.
Com o passar dos dias, você começa a sentir dores estranhas e se preocupa com sua bebê: será que não estaria prejudicando ela com a decisão de não realizar os exames médicos? Novamente, a equipe do Consultório na Rua te aborda e recomenda que você diminua o uso de drogas e faça todo o pré-natal.
As agentes falam também para você procurar ajuda da sua família extensa. Família? Que família? – você pensa.
A imagem da tia Maria vem à sua mente: será que ela te receberia em casa, depois de fugir e das tantas brigas que tiveram? Pior, será que ela te receberia grávida? Você fica pensando nisso e se emociona ao pensar em sua bebê e sobre como ela representa uma oportunidade de ter uma família novamente.
Com isso na cabeça, você se pergunta se fazer o pré-natal com a equipe que te abordou não seria o melhor para sua bebê. Ainda assim, a lembrança da sua gravidez anterior te deixa angustiada: da última vez você seguiu todas as recomendações das equipes de saúde e mesmo assim você acabou sem seu bebê.